Aves de Rapina: Alerquina e sua Emancipação Fantabulosa

Uma personagem marcante volta com um filme próprio e resolvendo intrigas que deixou com o tempo enquanto se recupera de sua emancipação. Ao lado ela encontra mulheres que também estão com problemas e que as juntam por um motivo em comum, um diamante, um chefe do crime e uma ladra.
Aves de Rapina e Alerquina deixam claro a distância que querem tomar do filme anterior (Esquadrão Suicida) nos primeiros minutos do filme, jogando um caminhão em sua relação com o Coringa.
Um alerquim é um personagem da commedia dell'arte, que fazia palhaçadas, acrobacias, fazendo todos rirem, e é de se dizer que Alerquina faz jus ao nome, retratando cada característica do personagem teatral. O que dificilmente podemos falar sobre Alerquina é que ela é louca e instintiva, pois podemos ver que suas atitudes são, na maioria das vezes, racionais pois tem ciência de tudo que está fazendo.
A edição do filme se estende por várias linhas do tempo, desse modo podendo retomar a ideias que não foram exploradas e brincar com a construção de personagens. Entretanto, é claro que o filme acaba se perdendo ao embarcar em uma linha do tempo e na hora de retomar ao ponto inicial, assim criando uma ponte na trama, é simplesmente esquecida, enlaçando outro pondo que ainda não conhecemos, apenas para, lá na frente, fazer um drama corriqueiro.
As coreografias de Aves de Rapina, as cenas de luta, pela minha visão acabaram sendo cansativas por não se mostrarem natural, há diversas pessoas querendo matar umas às outras e um toque de uma das atrizes o coadjuvante voa o mais longe possível, enquanto outros esperam sua vez para apanhar se dando ao fato da não colaboração da atriz que sabe que não irá sofrer por estar sendo protegida pelo roteiro.
Fazendo um gancho para falar das atrizes, Margot Robin é quem se destaca com uma belíssima atuação, mostrando que está se divertindo enquanto faz seu papel de Alerquina, que diferente de Esquadrão Suicida era usada apenas como uma imagem sexualizada - a direção de Cathy Yan colabora para que o filme tenha uma fantabulosa história com ação e intuito de entreter. Ewan McGregor se mostra com um papel ótimo, que tenta levar um olhar ameaçador junto ao seu capanga interpretado por Daniel Bernhard, fazendo uma grande loucura, deixando o filme "violento" - mesmo que no meio a trama resolve se deixar levar, criando uma narrativa mais leve, com alguns palavrões e sangue. Jurnee Smollett-Bell faz uma interpretação a autura, destacando-se como uma mulher misteriosa e letal. Mary Elizabeth Winstead, mesmo com pouco tempo em tela do que as demais, mostra que é capaz de deixar a personagem animada e com um ar ameaçador, causando muitos problemas com as demais. Rosie Perez faz uma contrôle de sua persogem em cenas mais calmas, entretanto quando é necessário que a personagem exploda em alguns momentos ela se perde, deixando a desejar mais do que estavamos vendo. E finalmente, Ella Jay Basco faz um papel inocente e meiga, nos mostrando o que era necessário e sem uma aprofundação - pois na verdade o roteiro não colabora para que possamos ver mais da personagem.
Alerquina e sua Emancipação Fantabulosa pode contar com alguns desvios, mas nos deixa entretidos do começo ao fim, fazendo piadas e mexendo com a emoção de alguns. Acredito que seja claro que o filme é bem melhor do que foi Esquadrão Suicida - mesmo que não seja difícil superar tal situação.
Aves de Rapina e Alerquina deixam claro a distância que querem tomar do filme anterior (Esquadrão Suicida) nos primeiros minutos do filme, jogando um caminhão em sua relação com o Coringa.
Um alerquim é um personagem da commedia dell'arte, que fazia palhaçadas, acrobacias, fazendo todos rirem, e é de se dizer que Alerquina faz jus ao nome, retratando cada característica do personagem teatral. O que dificilmente podemos falar sobre Alerquina é que ela é louca e instintiva, pois podemos ver que suas atitudes são, na maioria das vezes, racionais pois tem ciência de tudo que está fazendo.
A edição do filme se estende por várias linhas do tempo, desse modo podendo retomar a ideias que não foram exploradas e brincar com a construção de personagens. Entretanto, é claro que o filme acaba se perdendo ao embarcar em uma linha do tempo e na hora de retomar ao ponto inicial, assim criando uma ponte na trama, é simplesmente esquecida, enlaçando outro pondo que ainda não conhecemos, apenas para, lá na frente, fazer um drama corriqueiro.
As coreografias de Aves de Rapina, as cenas de luta, pela minha visão acabaram sendo cansativas por não se mostrarem natural, há diversas pessoas querendo matar umas às outras e um toque de uma das atrizes o coadjuvante voa o mais longe possível, enquanto outros esperam sua vez para apanhar se dando ao fato da não colaboração da atriz que sabe que não irá sofrer por estar sendo protegida pelo roteiro.
Fazendo um gancho para falar das atrizes, Margot Robin é quem se destaca com uma belíssima atuação, mostrando que está se divertindo enquanto faz seu papel de Alerquina, que diferente de Esquadrão Suicida era usada apenas como uma imagem sexualizada - a direção de Cathy Yan colabora para que o filme tenha uma fantabulosa história com ação e intuito de entreter. Ewan McGregor se mostra com um papel ótimo, que tenta levar um olhar ameaçador junto ao seu capanga interpretado por Daniel Bernhard, fazendo uma grande loucura, deixando o filme "violento" - mesmo que no meio a trama resolve se deixar levar, criando uma narrativa mais leve, com alguns palavrões e sangue. Jurnee Smollett-Bell faz uma interpretação a autura, destacando-se como uma mulher misteriosa e letal. Mary Elizabeth Winstead, mesmo com pouco tempo em tela do que as demais, mostra que é capaz de deixar a personagem animada e com um ar ameaçador, causando muitos problemas com as demais. Rosie Perez faz uma contrôle de sua persogem em cenas mais calmas, entretanto quando é necessário que a personagem exploda em alguns momentos ela se perde, deixando a desejar mais do que estavamos vendo. E finalmente, Ella Jay Basco faz um papel inocente e meiga, nos mostrando o que era necessário e sem uma aprofundação - pois na verdade o roteiro não colabora para que possamos ver mais da personagem.
Alerquina e sua Emancipação Fantabulosa pode contar com alguns desvios, mas nos deixa entretidos do começo ao fim, fazendo piadas e mexendo com a emoção de alguns. Acredito que seja claro que o filme é bem melhor do que foi Esquadrão Suicida - mesmo que não seja difícil superar tal situação.