O Farol

No cinema Há diferentes maneiras de conseguir uma dramaturgia profunda em imersiva do público com que se mostra na tela, em o farol o diretor Robert eggers (muito conhecido por ter produzido o filme A Bruxa) nos mostra uma imersão através de uma tela 1.19:1 ,um formato quase quadrado, e uma profunda fotografia que é trabalhada bem próximo de inúmeros filmes dos anos 1920 e 30.
A lente escolhida para esse filme, com tonalidades preto e branco, traz uma impressão retratada na época. A composição da cena impulsionam a primeira imersiva que o farol exige, fazendo o público sentir uma forte ameaça, o farol trás instintos primitivos como elementos que antecedem acontecimento psicodélicos, e quadros claustrofóbicos que nos fazem entrar na mente dos personagens.
Robert Pattinson e William Dafoe não poupam esforços para tornar o filme exagerado, barulhento, sujo e aterrador, chamando atenção para a trajetória de mentes que se encontram como perturbadas com passar do tempo. É difícil não querer comparar A Bruxa com esse filme, entretando, ambas sendo do mesmo diretor, A Bruxa trabalha com a quietude fazendo uma trajetória de desgraça até ascensão. Em O Farol temos a tempestade, literalmente, como foco e construção de uma suja normalidade para uma imunda decadência mental e física
Com diálogos inspirados dos documentos e o dia-a-dia históricos para melhor ambientação na ilha, relação dos indivíduos com farol e a vida, o filme explora um tempo onde o mito é importante e trás desconfiança, sustentando a ameaça como atemporal
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