Star Wars: A Ascensão Skywalker

Quando vamos escrever a crítica de um filme, analisamos ele como único e o que traz como forma de arte. Entretanto Star Wars não deve ser trabalhado dessa forma, os filmes devem mostrar uma individualidade mas Lembrando que é uma Saga onde um filme sustenta o outro. Logo, seria de deveras pretencioso não levar em conta 42 anos de história apenas para "julgar o filme pelo filme"


A Ascensão Skywalker traz um conflito e quer bater de frente com O Despertar da Forca, e apaga Os Últimos Jedi. Querendo então aparecer e ser um filme independente dos seus antecessores, porém dependendo dos outros filmes da saga para conseguir crescer meio a público. É um filme que se contrapõe totalmente ao seu antecessor, os últimos Jedi, fazendo com que aos 15 primeiros minutos do filme seja descartado toda a ideia construída no filme anterior - ao ver que grande público não se admirou, o diretor J.J. Abrams parece querer seguir um lado oposto. Há um grande bate-boca entre o diretor de últimos Jedi (Rian Johnson) e Ascensão Skywalker (J.J. abrams) por apresentarem visões diferentes, acaba não fazendo questão das escolhas de Johnson como também alfineta conceitos, sem dó, apresentados no filme anterior.
 O filme a todo momento se preocupa em agradar o fã e apenas ele, dê certo que agradou muitos com gêneros diversos: ação, romance, aventura, e assim vai... Entretanto a forma que se viu mais fácil de agradar esse público-alvo foi através da utilização do 'fan-service', colocando muitas referências dos filmes anteriores e de algumas animações do universo de Star Wars, satisfazendo o pensamento do fã sobre A Ascensão Skywalker, pois o mesmo não se dá a liberdade de surpreender, ainda que muitas reviravoltas componham sua trama. 
 O roteiro traz um desempenho fraco ao nao surpreender nem trazer algo novo e re-imaginar conceitos que foram pré definidos, como o uso da Força que exageradamente trabalhado para que tudo se resolva com mais facilidade, entretanto acaba nem por parecer natural, mas uma coisa forçada. As falas são, de grande parte, desnecessárias por usares 'frases de efeito' para construir personagens que ja não tiveram tanto espaço de tela e agora precisam ser desenvolvidos.
 Ao ver toda essa confusão em roteiro, Daisy Ridley (Rey) se destaca como atriz fazendo-nos estar empolgados e aflitos com seus momentos, mesmo com falas clichês que não acrescentam de nada e só trazem do esperado.
 Os outros atores... estavam dando o que podiam para star wars, sem esbanjar emoções e sem deixar de lado como um trabalho por qualquer. A relação de Rey (Daisy Ridley), Finn (John Boyega) e Poe (Oscar Isaac) é mais trabalhado nesse filme do que nos anteriores, fazendo o público se lembrar de personagens dos primeiros filmes de star wars
E o que falar da pobre Rose (Kelly Marie) que foi esquecida nesse filme e nao deram a minima para o seu papel em Os Últimos Jedi.

[SPOILER] 
 Ah uma cena em que estão muitas naves indo para uma batalha e todas são comandadas com Lando Calrissian (Billy Dee Williams). É uma cena de vida ou morte Jedi contra Sith, o final de tudo, e as emoções de Lando que são passadas em tela estão muito felizes, logo, o ator se deixou levar por estar em star wars novamente expressando toda essa alegria no personagem, deixando-o bobo.
 Star Wars: A Ascensão Skywalker é um filme trabalho tão individualmente que não consegue nem ter um vilão próprio, tento que ressuscitar alguem que ja tinha se dado por finalizando em O Retorno de Jedi. E ainda o filme fica nos devendo como tivemos esse rerno de um novo vilão, que ao ver dos fãs é algo legal de ser retrada pois traz uma nostalgia, ou melhor, traz um Fan Service.

O último filme da família Skywalker funciona muito bem como um presente para os fãs da saga pois nela há exageradamente pedidos e sonhos de fãs em relação a saga, fazendo o filme se esquecer que também deve ser apreciado por outros como individual.
 É um filme pensado não tão bem trabalhado, com diversos furos de roteiros e a insistência que influenciaram personagens sob outros. Entretanto o filme trabalha alguns de seus personagens que não tiveram espaço de desenvolvimento merecido em outros filmes, podendo então, nos conectar com eles sentindo até mesmo as suas emoções.
 Em relação aos efeitos visuais, se mostram de tirar o fôlego, e junto a uma fotografia que nunca tinha sido vista antes nos faz tremer nas poltronas sempre anciosos para uma possível batalha final que já esperávamos há muito tempo.

Sendo assim, o nono Episódio de uma Saga que vivi a mais de 40 anos buscar um retorno na simplicidade mais reverente a tudo que se procede, mas também extremamente satisfatório
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